Um grupo de comandos dos fuzileiros navais norte-americanos do navio de ataque anfíbio Dubarque conseguiu entrar no mercante Magellan Star de propriedade alemã e derrotar os piratas que tinham conseguido tomar conta do navio, sem contudo terem sequestrado a respectiva tripulação. Esta tinha-se refugiado num compartimento secreto e bem blindado no interior do navio e, como tal, não foi encontrada pelos piratas.
Ao chegarem à ponte de comando, os piratas encontraram-na vazia e os motores desligados com o navio à deriva. Ainda contactaram pela rádio com os armadores e perguntaram onde estavam os membros da tripulação. A resposta foi que tinham partido para férias.
O Magellan Star navegava num comboio de três navios mercantes, ao longo da costa da Somália, bastante afastados uns dos outros. O navio anfíbio americano Dubarque navegava por perto para executar manobras com navios jordanos, pelo que recebeu ordens do Pentágono para intervir. Imediatamente alguns semi-rígidos com equipas de assalto dos “marines” se lançaram ao ataque e entraram de surpresa no Magellan Star em vários locais do navio, o que deixou os piratas desorientados e divididos sem saber contra quem se defender. Perante a enorme vantagem numérica dos bem armados “marines” acabaram por se render sem combate. Por cima, um helicóptero armado vigiava os acontecimentos e, como tal, impedia a fuga dos piratas nas suas pequenas embarcações.
A tripulação refugiada no seu “bunker” não tomou conhecimento do evento e não abriu a porta. Os americanos tentaram contactá-los, mas foi impossível, pelo que começaram a fazer um buraco por onde fizeram entrar uma bandeira americana, enquanto alguém de fora tentava falar com os tripulantes em russo, pois eram todos búlgaros.
Enfim, acabada a desconfiança, a tripulação saiu para fora e tudo acabou em bem com muito material electrónico e de navegação do navio destruído, pois os piratas furiosos por não encontrarem alguém no navio começaram a destruir a aparelhagem da ponte.
Esta acção provou que os navios de assalto anfíbio são a melhor arma para combater a pirataria. Por isso, a marinha portuguesa está interessada na aquisição de um ou dois navios dos género em segundo-mão à marinha italiana.
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