Trump disse que o porta-aviões americano "Carl Vinson" estava a caminho da península coreana quando se encontra a mais de 5.600 km de distância em manobras no Índico com a marinha australiana.
A agência noticiosa russa Sputnik diz que o navio com a sua escolta chegou ontem às águas coreanas, mas o "Der Spiegel" on line afirma o contrário. A esquadra ainda está perto do Norte da Austrália.
O Pentágono diz que houve um engano de comunicação que eu não acredito. Trump disse, mas não foi a sério. Os americanos se quiserem atacar não avisam. A realidade é que não querem porque não acreditam no puto ditador da Coreia do Norte que tem um poder ínfimo comparado com a Coreia do Sul, apesar dos seus 1,2 milhões de soldados e os 545 aviões (todos muito antiquados) mais 3.500 tanques dos anos sessenta e setenta de fabrico russo.
A Coreia do Norte não tem mísseis antiaéreos do tipo "Sidewinder" nem outros e, menos ainda, mísseis antitanques. A Coreia do Sul tem tudo muito moderno e possui o dobro dos habitantes e um PIB dez vezes superior ao da Coreia do Norte.
Os russos dizem que possuem mísseis capazes de anular as comunicações americanas como se o princípio dos "jammers" não fosse conhecido dos americanos há mais de 75 anos e não servisse para anular também o "jamming".
Estupidamente, a agência russa "Sputnik" dá argumentos para permitir a Trump aumentar o orçamento militar e aumentar o negócio do complexo capitalista militar-industrial. A Boeing fabrica os novos Tomahawk supersónicos com robots e um lucro extraordinário. E são equipados com "cabeças inteligentes" que procuram os alvos determinados sem guiamento rádio ou radar.
O grande capital ganha mais em fabricar milhares de mísseis do que em prestar cuidados de saúde aos 60 milhões de americanos pobres e pagar reformas de sobrevivência.
Andam todos a dar tiros em si mesmo quando ameaçam os EUA.
O aventureiro e navegador sulafricano em prancha cabinada Chris Bertish conseguiu completar a proeza a que se tinha proposto: atravessar o Oceano Atlântico em cima de um Stand Up Paddle (SUP).
Bertish usou a sua prancha de Stand Up Paddle, preparada especialmente para a aventura, e remou durante 93 dias entre Agadir (Marrocos), o ponto de partida, e Antígua (Caribe), o local de chegada. Nesse período esteve sujeito a uma forte exposição solar, às súbitas mudanças climatéricas e correntes de mar aberto, sem qualquer ajuda exterior.
Chegou a ser atacado por um tubarão que quias engulir a sua antena de radar, mas pouco antes fechou a boca e retirou-se. O animal reparou a curta distância que aquilo não era comestível. Os tubarões veem pouco e orienta-se pelo cheiro e frequências emitidas pela vida animal.
Por dia, o sul-africano remou cerca de 50 km, o equivalente mais ou menos a uma maratona, uns dias mais outros dias menos, totalizando cerca de 6500 km no total da aventura.
Dormia na cabine impermeável que não deixaria o barco ou pranche afundar-se e comia barras congeladas proteícas e carne seca. Comia todos os dias o mesmo e levava um filtro de água salgada que não funcionou como desejava, pelo só podia beber 5 litros de água por dia em vez de doze como estava planeado, mas aguentou.
O objetivo principal da iniciativa foi o de angariar fundos para a Fundação The Lunch Box, que cuida de crianças carentes na África do Sul e realça a importância da preservação dos Oceanos.
Muita gente não acredita nas estatísticas e despreza a análise das mesmas.
Por isso surgiu há tempos a mentira de que as pescas em Portugal tinham acabado e não há peixe nem barcos.
Parece quando se olha para alguns números, mas não é verdade. Segundo o INE, existiam em 1985 em Portugal 18.540 embarcações com 210.000 toneladas de arqueação bruta e atualmente o quantitativo de embarcações está reduzido para 1.556.
Só que entre os barcos pesqueiros de 1085, 11.512 eram a remos ou vela e os atuais são praticamente todos a motor, nem que seja um fora de bordo, além de terem guinchos motorizados para puxar as redes, mesmos nos mais pequenos que trabalham assim com tripulações em geral de dois homens apenas.
É evidente que a produtividade do motor e dos guinchos numa embarcação é superior à de alguns cinco ou mais chatas a remos e dois homens chegam a substituir uns vinte remadores/pescadores.
O mesmo acontece com o stock de peixes nos mares portugueses que sempre variaram muito de espécie parta espécie e conforme os anos e às vezes a pesca aparentemente excessiva aumenta a biomassa vegetal das águas, facilitando o crescimento de certas espécies, etc.
A aquicultura em Portugal é reduzida como na Europa que não ultrapassa os 4% do peixe consumido, estando largamente concentrada na China, Vietname e outros países asiáticos. Quase metade da população mundial vive em países ribeirinhos do Mar da China e Índico.
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