O poderoso destroyer americano “Donald Cook” a navegar no Mar Báltico sofreu ataques simulado de dois caças-bombardeiros russos SU-24 nos passados dias 11 e 12 deste mês . Um dos aviões aproximou-se de tal maneira que a guarnição sentiu o calor do jato e o vento provocado pela passagem da aeronave.
Os americanos aguentaram o seu sangue-frio e não dispararam os seus mísseis antiaéreos pois não tinham ordens do presidente Obama para o fazerem. Foi um dos casos mais graves de encontro de forças russas e americanas porque Putin considera o Báltico como o seu mar, apesar do navio americano não navegar em águas russas, mas estava próximo. O Pentágono declarou que se tratou de uma perigosa provocação russa que lembra o pior da guerra fria.
O navio americano tem o deslocamento de um cruzador da II. Guerra Mundial e está equipado com 7 radares diferentes e um poderoso sistema de guerra eletrónica do tipo Aegis para a luta contra mísseis e aviões atacantes, pertencendo à classe “Arleigh Burke” e foi comissionado em 1998.
O seu armamento é poderosíssimo, sendo constituído por:
90 mísseis RIM-156 SM-2 e BGM-109 Tomahawk de cruzeiro instalados recentemente em dois sistemas de lançamento vertical. Mais dois lançadores de mísseis Harpoon, 1 canhão automático Mark 45 de 127 mm, 2 peças de 25 mm também automáticas, 1 canhão antiaéreo multitubos Phalanx CIW 5 para abater alvos muito próximos e metralhadoras de 12,7 mm para enfrentar terroristas que se possam aproximar em pequenos botes.
Também está equipado com dois tubos lança torpedos Mk 32 e alberga um helicóptero equipado para a guerra antissubmarina SH-60 Sea Hawk
Nenhum couraçado da II. Guerra Mundial teve um poder de fogo minimamente equivalente ao deste já não muito novo destroyer americano. Até os porta-aviões com 30 ou 40 aviões não têm o poder dos mísseis Tomahwk que alcançam alvos a mais de mil quilómetros de distância.
A Guarnição é numerosa com 281 elementos. Enfim, bem diferente do novo super destroyer Zumawalt que pode navegar sem um único ser humano a bordo com um cérebro eletrónico capaz de tomar decisões bélicas e controlo remoto.
Foi dito nalguma imprensa que os SU-24 russos estavam equipados com um fantástico sistema denominado Kirby capaz de anular todos os radares de qualquer navio, mas, entretanto, os russos disseram que aqueles SU-24 não traziam o tal sistema, mas que o possuem. Se os tivessem utilizado, os americanos ficavam a saber como funcionam.
Além disso, não depende tudo dos radares, pois os navios americanos estão equipados com a chamada optrónica ou ótica eletrónica com câmaras vídeo e sensíveis aos raios infravermelhos que detetam passivamente qualquer objeto a voar ou navegar durante o dia e a noite e em todas as condições meteorológicas.
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