Segundo a Rádio Alemã "Deutschland Funk", no Polo Norte registaram-se ontem e hoje temperaturas fantásticas de 0 e +1ºC quando o normal nesta época do ano é de -30ºC ou ainda menos. Estas temperaturas resultam de imensas depressões que estão a registar-se no Norte do Oceano Atlântico até aos 920 milibares (ou hecto Pascais), valores que nem estão marcados nos barómetros domésticos que costumamos ter em casa. Estas depressões aspiram grande quantidade de massas de ar quente e húmido que provocam correntes circulares a roçarem Oceano Glacial Ártico e daí provocarem este excecional sobreaquecimento do Polo Norte.
Além disso, estão a originar violentas tempestades com ondas de 15 a 30 metros que estão a atingir as costas inglesas e podem chegar à Península Ibérica, provocando também uma imensa pluviosidade no de 15 metros ou mais.
Os serviços de meteorologia do Reino Unido e dos Estados Unidos e Canadá recomendam o desvio da navegação aérea e marítima das áreas em convulsão atmosférico.
Há pois que fazer algo rapidamente no Atlântico Norte por parte da União Europeia e dos EUA/Canadá que devem deixar de considerar o dinheiro como o centro da vida no Planeta e começar rapidamente a produzir combustíveis sintéticos a partir do CO2 com a eletricidade resultantes de fontes renováveis como eólicas, hidráulicas ou fotovoltaicas, os quais sendo mais caros com os que forem produzidos a partir do petróleo ao preço muito baixo que está neste momento.
Para além disso, deve iniciar-se já um processo de alcalinização do Oceano Atlântico, já muito acidificado, largando toneladas de caule viva nas águas que têm a característica de fixarem o CO2 atmosférico e o largarem se estiver em quantidade inferior ao normal.
Enfim, a Terra caminha para um regime de saturação que nos obrigará a mudar de vida ou tecnologia, nomeadamente no desenvolvimento e produção de energia elétrica pelas vias renováveis para o fabrico de hidrocarbonetos a partrir do CO2 atmosférico e tomar outras medidas para reduzir a acidez das águas oceânicas, despejando grandes quantidades de cal viva que absorverão o excesso de CO2.
A ideia de que o dinheiro é tudo está a falhar em todos os campos, incluindo na própria banca, mas pior que isso é no clima do nosso planeta do qual não temos uma versão B a menos de alguns milhares de anos luz de distância. A União Europeia e os EUA/Canadá têm de preocupar-se com isto, que mais não sejam por gerarem mais de 50% do PIB mundial e serem responsáveis pelo Atlântico Norte.
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