Os dois navios mais modernos e poderosos da marinha portuguesa, os submarinos da classe U 209PN, não são o orgulho das pessoas que servem a marinha nacional e que ostentam bandeira Pátria por estarem ligados a uma corrupção de 30 milhões de euros por parte da ou das pessoas que tinham o poder de adquirir os dois submarinos, o ministro da Defesa Paulo Portas e, eventualmente, o primeiro-ministro Barroso.
A marinha quase esconde os submarinos e não deixa que sejam fotografados por perto e ninguém é convidado a visitá-los. Nem sequer os deputados da comissão de defesa da AR.
Um oficial de marinha no ativo confessou-me essa tristeza e vergonha.
Saliente-se que o governo está precisamente a gastar 30 milhões de euros em equipamento alemão para fazer no Alfeite as revisões dos submarinos e evitar que tenham de ir todos os anos a Kiel para fazer os trabalhos necessários.
A PGR foi incapaz de inquirir e nem se deu ao trabalho de ouvir o ex-MD Paulo Portas e descobrir a maior parte dos contratos e faturas que desapareceram misteriosamente.
Nunca se ficou a saber a razão porque os submarinos são designados U-209PN, sendo o PN Portuguese Navy. É que a classe 209 é um desenho muito antigo que data 1970 e qualquer coisa, enquanto os desenhos modernos são os dos U-212.
Parece que o U 209PN é o modelo antigo alongado para levar um sistema de propulsão independente do ar, sendo com o tal menos rápido que os U-212. Em princípio não deveria haver uma grande diferença de custos se a compra tivesse sido negociada sem corrupção. Os gregos compraram os U-212 e o seu Ministro da Defesa levou vinte anos de cadeia por receber comissões e, principalmente, por ser ministro do PASOK. Se fosse da direita não levava um dia.
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