Os EUA reapareceram como grandes produtores de petróleo graças ao “fracking”, à exploração horizontal , ao petróleo dos xistos e até à descoberta que há de novo petróleo em velhos poços abandonados há décadas e tidos como vazios. A partir de 2017 podem mesmo serem grandes exportadores, sendo actualmente quase auto-suficientes.
Isto deu origem também a um incremento enorme do transporte petrolífero no chamado “short sea” com navios obrigatoriamente de bandeira e tripulação americana e, além disso, construídos nalgum dos seus 85 estaleiros navais. A navegação vinda de fora dos EUA pode hastear qualquer bandeira, mas a cabotagem entre portos americanos tem de ser completamente americana.
Os EUA prosseguem essa política por terem uma noção nítida dos seus interesses estratégicos e começaram a fartar-se de serem importadores de tudo e mais alguma coisa. Muitas fábricas reabriram de novo ou foram construídas nos últimos anos que provocou uma redução apreciável do desemprego e nos EUA quando há emprego tudo está e pouco. Os trabalhadores ganham relativamente bem e gastam igualmente com criação de mercados.
Apesar de um tripulante norte-americano ganhar muito mais que um filipino ou outro, os americanos aproveitam nos seus navios os equipamentos desenvolvidos para a navegação automática e comando à distância para navegarem com navios de tripulação reduzida e que não faz grandes viagens.
Para além disso, as grandes refinarias das costas americanas do Golfo do México estão quase todas equipadas para refinarem petróleo pesados e importados quando o petróleo que tem sido extraído do subsolo americano é leve e pouco poluente, o que está a levar à instalação de novas refinaras, tanto na costa leste como na oeste, o que corresponde também a um desejo de fechar algumas refinaras do Golfo por poluírem bastante, enquanto as novas refinarias são já construías com técnicas muito modernos e menos poluentes.
O que se passa com a cabotagem feita por pequenos petroleiros acontece com os navios de transporte de gás liquefeito que chega a ser comprimido a 600 vezes o seu volume.
Enfim, os EUA têm uma economia a crescer porque não pensam que o encolhimento económico com o consequente desemprego é solução para alguma coisa como quer Bruxelas e Berlim.
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