Desde hoje cessou o embargo às exportações de petróleo do Irão, mas já há semanas que 16 a 18 gigantescos petroleiros da frota iraniana de 26 navios do género navegam nos mares com destino aos compradores finais. O encontro entre o secretário de Estado da administração Obama e o ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão selou o fim de um litígio que duirava há dezenas de anos.
O Irão não podia exportar o seu petróleo, pelo que carregava os seus petroleiros que serviam como depósitos flutuantes. Cada um leva cerca de 200 mil toneladas de petróleo que ao preço atual ficam por cerca de 200 milhões de dólares, pelo que deverão estar a navegar mais de 3 mil milhões de dólares em crude, o que permite prever uma queda nos respetivos preços, tanto mais que a austeridade imposta pela Merkel/EU/FMI na Europa reduziu o consumo e os EUA estão a retirar muito petróleo dos xistos betuminosos e das perfurações horizontais.
O Irão que é membro da OPEC possui a quarta maior reserva de petróleo do Mundo com capacidade para produzir mais de 4 milhões de barris diários, tendo estado a produzir menos de 2 milhões para serem vendidos a países desconhecidos. O petróleo iraniano vai agora principalmente para a China e Índia, o que não deixará de ter efeito nas cotações mundiais do bruto.
Por outro lado, o Irão está interessado em reequipar as suas fábricas de automóveis e equipamento de construção civil com novas máquinas ferramentas e alargar a sua indústria de adubos e produtos petroquímicos. Para os alemães será, sem dúvida, um mercado promissor.
Os especialistas nos mercados petrolíferos esperam para breve uma queda para 90 dólares e para meados do ano corrente mesmo para 80 a 85 dólares.
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